domingo, 29 de março de 2009

2ª proposta::

deverá constar:

- nome do aluno
- título do site + endereço da página

1. Descrição do site

2. Pontos fortes*
3. Pontos fracos*

[*graus de navegabilidade, usabilidade e acessibilidade. Tendo em conta também:
  • Quais os conteúdos e grau de acesso aos mesmos;
  • A organização e estrutura do site;
  • O aspecto gráfico.]

– máximo 2 páginas de texto, podendo o aluno usar imagens ou esquemas (sempre em anexo) para exemplificar a análise.

sexta-feira, 27 de março de 2009

quinta-feira, 26 de março de 2009

sites para análise próximas aulas::31-03-09 e 21-04-09

http://www.interact.com.pt/ (revista on-line portuguesa sobre arte cultura e tecnologia)
http://geometriaveraviana.blogspot.com/ (blogue disciplina de geometria descritiva)
http://www.garyhill.com/ (site do artista Gary Hill)
http://www.transnationaltemps.net/ (colectivo artístico Transnational Temps)
http://artecapital.net/ (Arte Capital: Magazine de Arte Contemporânea)
http://wwwwwwwww.jodi.org/ (Jodi, colectivo artístico)

Analisar:
1. Navegabilidade, usabilidade e acessibilidade: como é que temos acesso à informação, que tipo de informação e quais os conteúdos disponíveis;
2. Estrutura (relativa à organização de conteúdos e a links) e forma (apresentação da página).

Atenção particular à função de cada site.
Questões a ter em conta:
1. Saber identificar o tipo de site, saber de que site se trata. Haverá um público específico para cada website?
2. Como identificar um bom site de um mau?
3. Como saber se um site cumpre com a sua função inicial?

Apple Education Mobile Learning :: iTunes U

segunda-feira, 23 de março de 2009

Italo Calvino

Seis propostas para o próximo milénio, Lisboa, Teorema, s/d.

1. Leveza
2. Rapidez
3. Exactidão
4. Visibilidade
5. Multiplicidade

[O 6º seria dedicado à Consistência, mas que Calvino não chegou a escrever]

Sobre o 5. Multiplicidade:
«(…) o romance contemporâneo como enciclopédia, como método de conhecimento, e sobretudo como rede de conexões entre os factos, as pessoas e as coisas do mundo» (p. 127-128).

«Há o texto multíplice, que substitui a unicidade de um eu pensante pela multiplicidade de sujeitos, de vozes, de olhares para o mundo segundo um modelo a que Mikhail Bakhtin chamou "dialógico", "polifónico" ou "carnavalesco", localizando os seus antecedentes de Platão a Rabelais e a Dostoievsky» (p. 139).

sexta-feira, 20 de março de 2009

Heidegger e a technè

«O termo 'técnica' deriva do grego technikon. isto designa o que pertence à technè. Este termo tem, desde o começo da língua grega, a mesma significação que epistemè–quer dizer: velar sobre uma coisa, compreendê-la. Technè quer dizer: conhecer-se em qualquer coisa, mais precisamente no facto de produzir qualquer coisa. Mas para apreender verdadeiramente a technè pensada à maneira grega bem como compreender convenientemente a técnica posterior ou moderna, isso depende de que pensemos o termo grego no seu sentido grego, e de que evitemos projectar sobre este termo representações posteriores ou actuais. Technè: conhecer-se no acto de produzir. (…) Para falar de maneira elíptica e sucinta: technè não é um conceito do fazer, mas um conceito do saber.»
Martin Heidegger: Língua de tradição e língua técnica, Lisboa, Vega, 1995, pp. 21-22.

segunda-feira, 9 de março de 2009

método do cut-up

dois esquemas para o rizoma (aula 10-03)

primeiro · características aproximativas do rizoma:
1º e 2º) princípios de conexão e heterogeneidade
3º) princípio de multiplicidade
4º) princípio da ruptura assignificante
5º e 6º) princípios de cartografia e decalcomania

*
segundo · resumo das características
- intervalo (um ponto qualquer que conecta com outro ponto qualquer. ruptura. interrupção)
- meio (sem começo nem fim)
- linhas (entre pontos de conexão)
- multiplicidade (entradas e saídas múltiplas)
- planalto (entre, não-linear, "região contínua de intensidades")
- agenciamentos (apenas. estipulam as ligações, conexões, conjugações descontínuas)
- nomadologia (oposição ao sedentarismo da história)

*

questões relacionadas
intertextualidade (Julia Kristeva)
multiterritorialidade (Rogério Haesbaert)
subversão dos códigos (Barthes, Eco)
linguagem como vírus (Burroughs)
situacionismo (Debord e teoria da deriva)

domingo, 8 de março de 2009

A linguagem como um vírus

«A ilusão é uma arma revolucionária» (39), diz William Burroughs em A revolução electrónica. Burroughs afirmava, logo no início deste pequeno livro, que aquilo que nos diferencia dos animais é precisamente a escrita, essa capacidade de criarmos estruturas complexas no tempo, e de intervirmos na transmissão de conhecimento. Mas Burroughs também afirma que «a palavra escrita foi literalmente um vírus que tornou possível a palavra falada» (21). Por um lado, as linguagens assumem-se como formas reguladoras do conhecimento, e por outro, como formas de interferência nos contextos e discursos. Burroughs serve-se, então, do método cut-up (originalmente relacionadas com a escrita, e derivado directamente da collage/montage do dadaismo e do surrealismo) para demonstrar a capacidade de manipulação simbólica existente nos meios electrónicos.

William Burroughs: A revolução electrónica, Lisboa, Vega, 1994.

Mapas e ciberespaço

An Atlas of Cyberspaces

http://personalpages.manchester.ac.uk/staff/m.dodge/cybergeography/atlas/historical.html

Marshall McLuhan/Quentin Fiore :: The medium is the MASSAGE

Norbert Wiener :: A cibernética


Cibernética e sociedade : o uso humano de sêres humanos, São Paulo , Cultrix, 1978.

quarta-feira, 4 de março de 2009

próxima aula: 10-03-09

pontos que faltam:
4.
A questão da técnica em Martin Heidegger e Herbert Marcuse.
6. Frederic Jameson e a lógica do capitalismo tardio.
7. William Burroughs e a revolução electrónica.

outros pontos a debater:

8. Rizoma e cibercultura (intertextualidade, não-linearidade).
9. Memória imaterial. A comunidade que vem.

terça-feira, 3 de março de 2009

tipologias das redes de comunicação, por Paul Baran

auto-reflexividade dos meios de comunicação

Bill Viola, «Reverse Television», 1982

resumo próxima aula: 03-03-2009

pontos:
1. Benjamin e a reprodutibilidade técnica.
2. A escola de Frankfurt e as indústrias culturais. As indústrias criativas.
3. As teorias possibilistas (Brecht e Enzensberger). Os meios electrónicos como meios manipuláveis por excelência.
4. A questão da técnica em Martin Heidegger e Herbert Marcuse.
5. Relação entre modos de produção e ideologia (Marx). Ala da Escola de Frankfurt mais radical (Adorno e Horkheimer) e Jünger Habermas.
6. Frederic Jameson e a lógica do capitalismo tardio.
7. William Burroughs e a revolução electrónica.

outras sugestões bibliográficas

BURROUGHS, William: A revolução electrónica, Lisboa, Vega, 1994.
GRAU
, Oliver: Virtual Art, from illusion to immersion, Cambridge, MIT Press, 2003.
HEIDEGGER, Martin: Língua de tradição e língua técnica, Lisboa, Vega, 1995.
MANOVICH, Lev: The language of New Media, Cambridge, MIT Press, 2001.
WIENER, Norbert: Cibernética e sociedade : o uso humano de sêres humanos, São Paulo , Cultrix, 1978.